sábado, 18 de outubro de 2008

Herman Melville, esse taradão.

Numa das minhas conversa pelo msn, dei-me conta que há por aí muita gente que venera uma banda com uma temática bem estranha.

Falo, obviamente, dos norte-americanos Mastodon. Para quem não sabe, estes metálicos têm um álbum chamado Leviathan que escorre por todos os poros a famosa história de Herman Melville sobre um marinheiro chamado Ismael que persegue um cachalote branco chamado Moby Dick.

Ora, para quem ainda não se apercebeu, esta é a maior dissimulação de literatura erótica em forma de épico marítimo.

Primeiro, o cachalote. Para quem não sabe, cachalote em inglês tem o simpático nome de Sperm Whale, ou Baleia-Esperma. Logo por aí se vê que este Herman Melville era um taradão. Olhem lá se ele foi buscar uma Baleia-azul, uma Baleia-anã ou uma Orca? Nada disso. Decidiu-se pelo espermatozóide de 18 metros de comprimento e ainda por cima de cor branca. Penso que está tudo dito.

Depois ainda tem a agravante do nome do animal: Moby Dick. Isto é, A Pila do Moby. O que me leva ao primeiro ponto da questão: O facto de haver uma banda que usa como temática um Espermatozóide de 50 toneladas com nome de Pila do Moby.

Não percebo onde está o interesse disto. Até que o Moby só tem três músicas de jeito.

Se calhar é daí que vem o pseudónimo musical do senhor Richard Melville Hall (sim, Moby é parente do Herman). Aquela carecada só me lembra uma coisa: Cabeça de Pila.

MPRDABDMB - Let Him Free

É desta que faço algo de útil para a sociedade.

Como toda a gente que tem um cartão de débito/crédito neste planeta já deve ter reparado, mudaram o grafismo presente nos MultiBancos (MB).

Ao invés do antigo amigo sempre alegre, bonacheirão e com ar de "Cuidadinho amigo, olha que já é a segunda vez que levantas 20 euros hoje. Continuas assim e ficas sem graveto na conta", agora temos de levar com aquele quadrado impessoal e falso que diz do alto da sua "rectangularidade": "Oh companheiro, só levas 50 euros? Levanta mais 100 que isso da crise financeira é tudo uma treta".

Um perigo para a humanidade, principalmente porque os humanos, e tirando os forretas (mas esses nem humanos são) têm sérios problemas de poupança. Esta é mais uma táctica ao serviço do grande capital e do poder monetário, passo o plágio comunista.


É por isso que acho que tem de se agir. É por isso que na emergência de uma depauperação mundial, foi criado o:

Movimento Para a Recuperação Do Antigo Boneco Do MultiBanco.


É essencial para a sobrevivência humana. Já não suporto mais ver a cara de sádico do Novo Boneco, como quem diz: "Levanta-mos!!".

Vamos todos pedir o Velho Boneco de volta.

sábado, 4 de outubro de 2008

A inveja de tentar mas não conseguir ser um palerma a sério

Há uma coisa que me deixa fodido. É haver gente parva que diz coisas mais fixes do que eu. E esta merda não pode ser, porque essa gente é parva, maluca, idiota. O que queiram chamar.

Tudo isto depois de ter assistido ao programa da moda, a Liga do Últimos. Aquele gajo, o Visconde da Apúlia (que até ganhou o prémio Capitão Moura, um belo de um presunto Pata Preta. E o que eu não faria por um presunto de Pata Preta) diz qualquer coisa assim: “Além de sems pejudicados ao longo da déca, sov a arvitrágem, tá a pejudicar o apúlia forte e feio…maj’o povo apuliense é de gema..é da raiz..e tanto que se vê que as pinhas, os pinheiros têm pinhas, para dar a todo o povo que queira devorar, como o esquilo que debóra a pinha verde (shlép) e o povo apuliense é dessa gema (shlép)”.

E porra, esta merda é genial. Nem sei por onde pegar para definir a “fixeza” do que este homem diz. Será a primeira frase, dita num qualquer dialecto da zona de Esposende, em que o Bisconde realça as qualidades da raça apuliense? Será a metáfora da “pinha verde” que ninguém percebe, mas foda-se, é tão estupidamente parecida com as coisas intelectuais que os intelectuais dizem? Será os dois shelépes de baba que impedem a palavra ao bisconde, talvez devido à baba que se vai acumulando nos cantos da boca, numa dosagem que nem Cavaco Silva nos seus melhores discursos de 1992 conseguia produzir? Fica a dúvida.

O que eu sei é que este homem conseguiu dizer tantas coisas sem sentido e babar-se tanto que eu fiquei a pensar: “Nem que me esforce consigo dizer tanta parvoíce junta.” Babar-me é capaz. Ainda me lembro de quando a minha mãe me dizia: “Limpa essa boca!” Já lá vão 2 dias.