quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Bullying Lexical (com direito a P.S. javardão)

Foi ao vaguear pelo site da Vaqueiro em busca de pratos de peixe (muito científico) que me deparei com a questão de haver palavras mais fixes que outras.

Pode ser impensável, mas se as palavras funcionassem em sociedade haveriam algumas que osculariam com todas as miúdas da escola e outras que só serviriam para levar carolos.

Ora, eu como não quero saber das palavras chorinhas, decidi fazer a minha própria lista de palavras boas e más, com critérios que só a mim dizem respeito.

Por exemplo, a palavra "penedo". Cada vez que eu digo penedo reencarno um ser meio Chuck Norris meio Steven Seagal. Acho até que deviam promove-la a património da UNESCO pelo boost que dá ao ego, economia e carros que não pegam à primeira.

Outras duas palavras fixes são "carneiro" e "robalo". Até aposto que o anticristo se vai chamar Robalo Penedo Carneiro, só para meter medo. Dizem até que foram estas as palavras que os aliados gritaram no dia da invasão da Normandia, fazendo com que os Nazis se borrassem todos. Até caiu o bigode ao Hitler. Obviamente que só os franceses não conseguiram o efeito adequado, porque "penedô", "carrneirrô" e "robalô" por muito que queiram, soa sempre a roto.


Por outro lado temos as palavras "pila-mole". São como os espermatozóides que não cumprem a missão. Incluo nesta classe três palavras que sempre me fizeram espécie: Biscoito, puré e profiterole [Edit do autor: E "compota", mesmo panisgas e feiosa].

Nada de pessoal contra elas, apenas acho que são palavras desagradáveis à fala.

Sou até apologista que sejam retiradas do léxico e substituídas por outras muito mais potentes. Por exemplo, puré passa a ser "batatada" e biscoito "galheta". Nada como sinónimos de porrada para as tornar mais agradáveis.

Findo a dissertação, vou continuar a procurar receitas de peixe para cozinhar para o meu Carlinhos.


P.S. - Boas notícias hoje: finalmente a Playboy arranjou uma gaja que, sem precisar de meter plástico, consegue ser bem boa. A Cristina Areia.

Sou a favor deste tipo de gajas: Popularuchas e abonadas. O facto de ter participado em programas de comédia de qualidade duvidosa só pode dar pontos. Além disso, tem ar de mulher normal, daquelas donas de casa que estiveram a fritar rissóis a tarde toda e recebem-nos com um abraço e um beijo, ainda a cheirar a óleo.

Perdoem-me o tradicionalismo, mas isto sim são mulheres.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Há Cada Vez Mais Pessoas a Procrastinar Como Nós

Venho por este meio apresentar a minha candidatura às próximas eleições legislativas.

Depois dos acontecimentos deste domingo, penso que tenho todas as condições para concorrer pelo recém formado Partido Abstencionista Português (PAP). Penso que há condições para levar este projecto em frente.

39,4% são 3.678.536 eleitores. Quase quatro milhões estão com o PAP. Por isso começo já por enunciar 3 pontos que vão ser alvo da maior indiferença caso chegue ao Governo:

. Economia

. Direitos Sociais

. Obras Públicas

Para vencer vou fazer uma campanha em que rezo a São Pedro para que chova ou faça um sol para todos irem para a praia. Também vou promover um Sporting - Benfica para esse dia, com descontos para quem for de fora de Lisboa. Já tenho acordos com a Unicer e Central de Cervejas para que ofereçam minis em todo o lado. Creio que bêbados, há sérias hipóteses de os eleitores perderem a vontade de votar.

Penso que há condições para vencer. Quase 40 por cento é um excelente resultado. Em dois meses prometo apresentar o Programa de Governo. Se não tiver mais que fazer.


Há Cada Vez Mais Pessoas a Procrastinar Como Nós, vota PAP.